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V. Planeamento e Projecto de Hipermercados (Continuação)


Avaliação e Ponderação Linear (LSR)

A Avaliação e Ponderação Linear (Linear Scoring Rule - LSR) é um método simples de avaliação e selecção que pode auxiliar a decidir sobre a localização de instalações da cadeia de abastecimento. A LSR inclui a avaliação de factores quantificáveis e qualitativos que, ao serem devidamente ponderados, permitem seleccionar uma localização que se destaca relativamente aos factores considerados.

Os passos deste método são:

1) Proceder à identificação dos factores relevantes na tomada de decisão para a selecção entre diferentes localizações. Durante esta etapa procura-se não omitir factores que possam ser importantes mas, por outro lado, não se devem incluir factores que tenham um impacte menor na tomada de decisão. Só importa considerar factores para os quais as várias localizações apresentam diferenças significativas.

2) Afectar uma ponderação proporcional à importância de cada factor na tomada de decisão, utilizando uma escala de zero a um, com uma ou duas casas decimais. Um factor com um peso de 0,20 é duas vezes mais relevante na tomada de decisão que outro com uma ponderação de 0,10. Os pesos devem ser atribuídos de modo a que o seu somatório seja igual a um.

3) Classificar todas as localizações relativamente a um dos factores considerados de cada vez, utilizando uma escala de zero a dez ou zero a cem. A classificação deve ser tal que um valor de 8 seja duas vezes melhor que uma classificação de 4. Não devem ser usadas classificações que se limitem a ordenar as alternativas relativamente a um factor, tais como 10 para o melhor, 9 para o segundo melhor e assim sucessivamente. As médias ponderadas de classificações ordinais não têm qualquer significado. Deve haver um cuidado especial com medidas quantitativas desfavoráveis como os custos que, caso dupliquem, tornam a alternativa duas vezes pior. Outro caso é o dos valores que, por excederem os requisitos, podem ter a mesma classificação.

4) A classificação final de cada localização alternativa é obtida multiplicando a classificação relativa a cada factor, pelo peso desse factor e somando os valores obtidos.

Suponha-se que uma empresa de hipermercados pretende avaliar três localizações alternativas, A, B e C, para um novo hipermercado, utilizando uma escala de zero a dez, para classificar cada alternativa, em relação a cada um dos factores de selecção. A Tabela 5.11 mostra os factores relevantes e respectivas ponderações, assim como as classificações em relação a cada factor e classificação final de cada localização alternativa.


Tabela 5.11. LSR: selecção de três localizações alternativas

Localizações
Alternativas
Peso dos
Factores de AvaliaçãoFactoresABC

Espaço para expansão0,21085
Proximidade dos clientes0,35710
Acessibilidade0,14610
Proximidade dos fornecedores0,28106
Imposto municipal0,11063
Disponibilidade de mão de obra local0,16910

Classificação final7,17,87,5



Desta análise, não é correcto concluir-se, imediatamente, que a alternativa B é a melhor. Por um lado, uma diferença de 0,3 na classificação final, relativamente a C, não é muito grande. Por outro, o objectivo deste método vai para além da selecção ou avaliação das alternativas, permitindo ao decisor conhecer melhor as opções disponíveis, os seus prós e contras, e a importância dos factores. Após o cálculo da classificação final ponderada de cada alternativa, deve estudar-se porque é que uma alternativa teve melhor classificação do que as outras. Isto é, devem identificar-se os pontos fortes e fracos de cada alternativa. Deve-se então reavaliar as classificações que cada alternativa teve para cada factor, reavaliar os pesos afectados a cada factor e recalcular a classificação ponderada de cada alternativa. Note-se que isto não é suposto ser uma forma de alterar o resultado. O processo de avaliação é iterativo porque se aprende mais sobre a decisão à medida que se recolhem dados e avaliam opções. Uma vez confiantes na escolha de factores, pesos e classificações, tem-se mais confiança na selecção final de uma alternativa.

Conjugado com este processo de avaliação pode-se também realizar análises de sensibilidade. Por exemplo, se houver discordância ou incerteza em relação aos pesos de alguns factores, é fácil avaliar se sim ou não, ou em que intervalo é que os pesos podem ser alterados sem mudar a ordenação das alternativas. Por exemplo, se alguém achar que o «espaço para expansão» deve ser o factor mais importante e ter um peso de 0,3 e «proximidade dos clientes» um peso de 0,2, as classificações ponderadas das três alternativas passam a ser 7,6; 7,9 e 7,0; B ainda é a melhor. Este tipo de análise de sensibilidade pode identificar onde podem ser necessários dados ou avaliações mais precisas.

Na prática, para uma dada decisão podem ser importantes dúzias de factores. Alguns governos e serviços de utilidade pública fornecem formulários às pessoas que fazem estudos de terrenos para localização. Estes formulários listam centenas de factores possíveis e providenciam uma tabela, semelhante à Tabela 5.11, conveniente para fazer a análise. Isto pode ajudar as empresas a evitarem deixar de fora factores importantes e proporcionam um guia para a recolha de dados.

A LSR assenta em algumas suposições muito fortes. Apesar dessas suposições não terem que ser perfeitamente satisfeitas para o método ser útil, têm que ser razoavelmente satisfeitas para os resultados terem validade.

1) Supõe-se que os factores de localização são «compensadores»; isto é, uma boa classificação num factor pode compensar uma classificação fraca noutro. Isto implica que as alternativas são pelo menos aceitáveis em todas as dimensões. Se uma alternativa é inaceitavelmente pobre em alguma dimensão (por exemplo, o local é demasiado pequeno para construir o hipermercado), essa alternativa não é incluída na avaliação.

2) Os pesos dos factores e as classificações devem ter relações significativas. Um factor ao qual foi atribuído um peso de 2 w deve ser duas vezes mais importante que outro a que foi atribuído um peso de w e esta relação de 2 : 1 aplica-se em todo o intervalo das classificações. De forma semelhante, uma alternativa de localização que receba uma avaliação de 2 x, em relação a um factor, é considerada duas vezes melhor, em relação a esse factor, que uma alternativa que receba uma classificação de x nesse factor.

A LSR é uma ferramenta de decisão atractiva porque pode incorporar um leque muito amplo de factores numa decisão, usando matemática muito simples. Esta combinação de robustez e simplicidade torna a LSR aplicável em muitas outras decisões empresariais, tais como qual a pessoa a contratar para um trabalho ou que tipo de computador comprar. A qualidade da decisão depende, todavia, dos factores de decisão e pesos dos factores serem apropriados e do rigor da avaliação das alternativas para cada factor (Martinich, 1997 e Silveira, 2006c).


Selecção Sistemática de Local para uma Instalação

O problema de selecção do local para uma instalação inclui, normalmente, tanto considerações quantificáveis, como não quantificáveis. Normalmente, a selecção do local é realizada em múltiplas fases. A Fase I envolve o desenvolvimento de várias alternativas viáveis; a Fase II reduz o conjunto de alternativas viáveis aos três ou quatro melhores candidatos; e a Fase III consiste na selecção do local preferido. Portanto, é seguida uma abordagem macroscópica antes de se usar uma abordagem microscópica.

Um procedimento, desenvolvido por Brown e Gibson (s.d.), para uso de gestores e analistas de localizações na tomada de decisões sobre selecção de locais, combina a informação relevante sobre localização num modelo de dez passos. São avaliados, tanto factores subjectivos, como quantificáveis, convertidos em índices consistentes e adimensionais, então combinados para darem uma medida da localização para um dado local. O procedimento de dez passos é o seguinte (Tompkins e White, 1984):

1. Definir os factores críticos, factores objectivos e factores subjectivos.

2. Avaliar as medidas dos factores críticos.

3. Avaliar as medidas dos factores objectivos.

4. Determinar os pesos dos factores subjectivos.

5. Determinar o peso do local.

6. Avaliar as medidas dos factores subjectivos.

7. Determinar o peso do factor de decisão objectivo.

8. Calcular as medidas das localizações.

9. Fazer análise de sensibilidade.

10. Fazer a selecção do local.

O procedimento envolve um método de pontuação baseado em médias geométricas, em vez de médias aritméticas.


1. Definir os Factores Críticos, Factores Objectivos e Factores Subjectivos

Há muitas listas de factores para serem usados na análise de localização de instalações. Essas listas devem ser usadas como guia no desenvolvimento de uma lista de factores pertinentes para o problema concreto de localização. Todos esses factores devem ser classificados numa ou mais das categorias seguintes: críticos, objectivos e subjectivos.


Factores Críticos

Um factor de localização é classificado como crítico se a sua presença ou ausência é determinante para a localização de uma instalação num local, independentemente de outras condições que possam existir. O factor crítico tem ou não tem que estar presente para que um local continue a ser considerado. Exemplos típicos incluem a disponibilidade de mão-de-obra, serviços públicos, atitude da comunidade e existência de transportes para os produtos que entram e saem.


Factores Objectivos

Factores objectivos são aqueles que podem ser avaliados em termos monetários; os exemplos incluem
o custo de transporte das matéria primas, custo dos serviços públicos, da mão de obra e de construção.


Factores Subjectivos

Factores subjectivos são aqueles factores caracterizados por medidas do tipo qualitativo. A disponibilidade de transportes para os empregados, escolas, actividade sindical, atitude política, presença ou ausência de concorrência, existência e oportunidades recreacionais são exemplos típicos de factores subjectivos. Note-se que um factor em particular pode ser ao mesmo tempo um factor crítico e, por exemplo, um factor subjectivo. Esta situação coloca-se quando é crítico que um factor tenha pelo menos um determinado valor mínimo para que o local continue a ser considerado. Adicionalmente, entre os locais que satisfazem o requisito mínimo do factor pode haver prefereências baseadas no valor do factor (Silveira, 2006d).


2. Avaliar as Medidas do Factor Crítico

Avaliando a medida do factor crítico para cada local, os locais que não satisfazem os requisitos mínimos relativos a cada um dos factores críticos, deixam de continuar a ser considerados. Para determinar a medida do factor crítico, o analísta determina o indicador de factor crítico (CFI) para cada factor crítico de cada local. Ao indicador é atribuído um valor de 1 ou 0, consoante o local satisfaz ou não o requisito mínimo relativo ao factor crítico. Depois dos indicadores de factores terem sido determinados, a medida do factor crítico de cada local é igual ao produto dos indicadores de factores críticos.

A Tabela 5.12 mostra os indicadores de factores críticos e as medidas do factor crítico correspondentes, para uma situação com cinco locais e quatro factores críticos.


Tabela 5.12. Factores críticos para o procedimento de selecção sistemática de local para uma instalação

LocalDisponibilidade de mão de obraDisponibilidade de serviços públicosAtitude da comunidadeDisponibilidade de transportesMedida do factor crítico

111111
201110
310110
411111
511111



O local 1 satisfaz os requisitos mínimos relativos a cada factor crítico (portanto quatro 1's). O produtos dos quatro 1's é, claro, uma medida de factor crítico de 1, como se indica do lado direito da tabela. Então o local 1 continuará a ser considerado uma localização potencial. O local 2, no entanto, não vai continuar a ser considerado. O indicador do factor crítico para a disponibilidade de mão de obra é 0. Relativamente a este factor crítico, o local 2 não possui as características mínimas necessárias para ser considerado uma localização potencial. O local não tem mão de obra em quantidades suficientes para sustentar o funcionamento de uma instalação. Então, apesar dos outros indicadores de factores críticos do local 2 serem 1, a medida do factor crítico é 0 (Silveira, 2006e).


3. Avaliar as Medidas do Factor Objectivo

Por definição, todos os factores objectivos podem ser medidos em unidades monetárias. Assim, associado a cada factor objectivo há um custo expresso em unidades dimensionalmente consistentes. Por exemplo, o custo de todos os factores objectivos pode ser expresso numa base mensal.

No sentido de assegurar a compatibilidade entre as medidas do factor objectivo e subjectivo, o factor objectivo é convertido num indicador adimensional. O desenvolvimento da medida do factor objectivo baseia-se em três restricções:

1) o local com o custo mínimo deve ter a medida máxima;

2) tem que ser preservada a relação do custo total do factor objectivo de cada local, quando comparado com o de todos os outros locais;

3) a soma das medidas do factor objectivo tem que ser igual a um.

Devido a problemas de escala, as restrições 1 e 3 são impostas para assegurar que a medida do factor objectivo é compatível com a medida do factor subjectivo. A restrição 2 implica que a um local, com metade dos custos do factor objectivo de um outro, é atribuída uma medida do factor objectivo que é o dobro da do outro local. A solução simultânea das equações geradas pelas três restrições enunciadas resulta numa medida do factor objectivo que é uma função do custo do factor objectivo em cada local.

Um exemplo do cálculo das medidas do factor objectivo é dado na Tabela 5.13. Os custos de cada factor objectivo são somados para se obter o custo do factor objectivo, CFO, de cada local. Em seguida, é determinado o inverso 1 / CFO. Calcula-se o total da coluna 1 / CFO e a medida do factor objectivo, MFO, de cada local obtém-se dividindo o valor de 1 / CFO desse local pelo somatório dos valores de 1 / CFO de todos os locais. A medida indica, por intermédio de um indicador adimensional, a atraência relativa de cada local potencial em comparação com todos os outros locais, mas somente com base em custos objectivos. Os factores subjectivos são considerados a seguir (Silveira, 2006f).


Tabela 5.13. Custos e medidas do factor objectivo para o procedimento de selecção sistemática de local para uma instalação

LocalMatéria
prima
MarketingServiços
públicos
Mão de
obra
InstalaçõesImpostosCFOCFO-1
× 105
MFO

11 0791 3169 46012 7735143 09528 2373,5410,174
29451 48511 56311 2495633 47029 2753,4160,168
34901 46712 76810 4225393 58029 2663,4170,168
49791 60010 54812 1594903 75529 5313,3860,167
59251 26310 89812 3336123 70129 7323,3630,166
61 5071 95011 62312 2446123 39331 3343,1910,157

∑ CFO-1 × 105 =20,321



4. Determinar os Pesos dos Factores Subjectivos

O peso de um factor subjectivo (SFW) é uma medida da importância relativa de um factor subjectivo na decisão de localização e é determinado usando a teoria das preferências. A teoria das preferências é usada para afectar pesos aos factores subjectivos de uma maneira consistente e sistemática. Implica fazer comparações entre todos os pares possíveis de factores. Quando se comparam dois factores é possível um de três resultados:

1) O primeiro factor é preferido (considerado mais importante) que o segundo. Afecta-se 1 ao primeiro factor e 0 ao segundo.

2) O segundo factor é preferido (considerado mais importante) que o primeiro. Afecta-se 1 ao segundo factor e 0 ao primeiro.

3) Nenhum dos factores é preferido, isto é, o decisor é indiferente. Afecta-se 1 a ambos os factores.

Os factores são comparados dois de cada vez, registando os valores apropriados junto das propriedades, até que todas as combinações possíveis tenham sido comparadas.

O SFW de cada um factor subjectivo é determinado dividindo o número de vezes que um factor foi preferido ou considerado indiferente pelo número total de «1's» atribuídos. Para facilitar o trabalho de comparar factores constrói-se uma tabela de preferências. Um exemplo de uma tabela de preferências é dado na Tabela 5.14. Podem ter que ser contruídas várias tabelas destas se for preciso avaliar muitos factores. No exemplo, a decisão da primeira comparação indica que o factor subjectivo «disponibilidade de transportes» é mais importante que o factor «parques industriais». A decisão da sétima comparação mostra que «parques industriais» e «actividade sindical» foram considerados de igual importância (Silveira, 2006g).


Tabela 5.14. Tabela de preferências para determinar os pesos dos factores subjectivos no procedimento de selecção sistemática de local para instalação

ComparaçãoTransportesParques
Industriais
ClimaLocais
de ensino
Actividade
sindical

110
210
310
410
510
610
711
811
901
1011

Total coluna43123

SFW0,307 690,230 770,076 920,153 850,230 77



onde:

SFW = (Total da coluna) / ∑ (Totais das colunas)


5. Determinar o Peso do Local

A próxima avaliação que tem de ser feita é a determinação do mérito relativo de cada potencial localização, em relação a cada factor subjectivo. Isto é, dado um factor subjectivo em particular, qual é o mérito relativo das potenciais localizações? Para fazer esta avaliçã emprega-se o procedimento descrito no passo anterior.

Na Tabela 5.15 uma tabela de preferências indica como é que os pesos de cada local são determinados, relativamente ao factor subjectivo «parques industriais». As comparações são feitas e os pesos dos locais são determinados da mesma maneira que foram determinados os pesos dos factores subjectivos. Por exemplo, a decisão da comparação 1 indica que, relativamente a «parques industriais», o local 1 é preferido ao local 2 (Silveira, 2006h).


Tabela 5.15. Tabela de preferências para determinar os pesos dos locais para o factor subjectivo «parques industriais» para o procedimento de selecção sistemática de local para uma instalação

Local

Comparação123456

110
210
301
401
510
601
701
801
910
1001
1101
1210
1310
1410
1510

Total coluna312540

SW0,200 000,066 670,133 330,133 330,266 670,000 00



onde:

SW = (Total da coluna) / ∑ (Totais das colunas)


6. Avaliar as Medidas dos Factores Subjectivos

Tendo determinado os pesos dos factores subjectivos e os pesos dos locais, pode-se avaliar a medida do factor subjectivo para cada local. Matematicamente, a medida do factor subjectivo para cada local é equivalente à soma dos produtos do peso de cada factor subjectivo pelo peso apropriado de cada local.

Considerando o exemplo dado na Tabela 5.16 para 6 localizações potenciais e 14 factores subjectivos. A medida do factor subjectivo do local 1 é obtida da somando os produtos dos elementos respectivos na coluna de pesos do local pelos da coluna dos pesos dos factores subjectivos. Portanto,

(0,138 30) × (0,200 00) + (0,095 74) × (0,200 00) + (0,021 28) × (0,277 78) + (0,000 00) × (0,187 50) + (0,063 83) × (0,333 33) + (0,053 19) × (0,125 00) + (0,031 91) × (0,266 67) + (0,1063 8) × (0,250 00) + (0,074 47) × (0,312 50) + (0,053 19) × (0,266 67) + (0,010 64) × (0,117 65) + (0,137 30) × (0,200 00) + (0,074 47) × (0,250 00) + (0,138 30) × (0,200 00) = 0,228 39


Tabela 5.16. Exemplo de determinação da medida do factor subjectivo para o procedimento de selecção sistemática de local para uma instalação

Peso do localPeso do

factor
Factor subjectivo123456subjectivo

Disponibilidade
de transportes
0,200 000,066 670,333 330,266 670,133 330,000 000,138 30
Parques
industriais
0,200 000,066 670,133 330,333 330,266 670,000 000,095 74
Condições
climatéricas
0,277 780,111 110,055 550,277 780,277 780,000 000,021 28
Estabelecimentos
de ensino
0,187 500,312 500,187 500,250 000,062 500,000 000,000 00
Actividade
sindical
0,333 330,266 670,066 670,200 000,133 330,000 000,063 83
Instalações
de recreio
0,125 000,312 500,187 500,250 000,125 000,000 000,053 19
Habitação
disponível
0,266 670,200 000,066 670,333 330,133 330,000 000,031 91
Crescimento
futuro
0,250 000,125 000,062 500,250 000,312 500,000 000,10638
Serviços
comunitários
0,312 500,062 500,125 000,187 500,312 500,000 000,074 47
Instalações para
transporte do pessoal
0,266 670,133 330,066 670,200 000,333 330,000 000,053 19
Custo de
vida
0,117 650,235 290,117 650,294 120,235 290,000 000,010 64
Indústrias
oncorrentes
0,200 000,200 000,200 000,200 000,200 000,000 000,138 30
Indústrias
complementares
0,250 000,187 500,125 000,125 000,312 500,000 000,074 47
Disponibilidade de
mão de obra
0,200 000,066 670,133 330,333 330,266 670,000 000,138 30

Medida do
factor subjectivo
0,228 390,136 380,152 570,248 800,233 860,000 00



(Silveira, 2006j).


7. Determinar o Peso do Factor de Decisão Objectivo

As vantagens relativas de cada localização potencial em relação aos factores objectivos e factores subjectivos foram determinadas pela avaliação dos indicadores adimensionais designados medida do factor objectivo, OFM, e medida do factor subjectivo, SMF, respectivamente. Para combinar estas duas medidas, deve ser determinado o peso do factor de decisão objectivo, X. Este peso é definido como a importância relativa dos factores objectivos para a decisão de localização. O valor varia entre 0 e 1.

O valor de X é frequentemente determinado por uma comissão de gestão e baseia-se na política da empresa, dados passados e outros. Por exemplo, se for decidido que os factores subjectivos e objectivos devem ter um papel igual na decisão de localização, então X = 0,5. Se, por outro lado, for considerado que os factores objectivos devem pesar 80% na decisão de localização, então X = 0,8 (Silveira, 2006k).


8. Calcular as Medidas das Localizações

A medida de localização pode ser determinada multiplicando o peso do factor de decisão objectivo pela medida do factor objectivo e adicionando o resultado ao produto da medida do factor subjectivo por 1 menos o peso do factor de decisão objectivo. A soma obtida é a medida de localização. Portanto, vê-se que a medida de localização é uma média ponderada da medida do factor objectivo e da medida do factor subjectivo. O peso do factor de decisão objectivo é o factor de ponderação.

Na Tabela 5.17 é dado um exemplo do cálculo de seis medidas de localização, dados as respectivas medidas do factor objectivo, medidas do factor subjectivo e o peso do factor de decisão objectivo (Silveira, 2006l).


Tabela 5.17. Exemplo da determinação das medidas de localização para o procedimento de selecção sistemática de local para uma instalação*

LocalMedida do
factor
objectivo
Medida do
factor
subjectivo
Medida de
localização

10,174 330,228 390,185 14
20,168 140,136 380,161 79
30,161 190,152 570,165 07
40,166 690,248 800,183 11
50,165 560,233 860,179 22
60,157 090,000 000,125 68

*(peso do factor de decisão objectivo = 0,8)

Exemplo: (0,174 33) (0,8) + (0,228 39) (0,2) = 0,185 14


9. Fazer Análise de Sensibilidade

A sensibilidade da medida da localização ao peso do factor de decisão objectivo deve ser investigada dado que a determinação deste peso envolve, geralmente, um alto grau de subjectividade.

A Figura 5.28 ilustra a análise de sensibilidade realizada com os dados da Tabela 5.17. A medida da localização é uma função linear de X. Portanto, todas as linhas do gráfico são rectas. Note-se que, neste caso, os locais 4 e 1 dominam todos os outros locais. Para valores de X < 0,73 o local 4 é preferível; caso contrário, deve ser seleccionado o local 1.


Figura 5.28. Análise de sensibilidade das medidas das localizações a variações do peso do factor de decisão objectivo para o procedimento de selecção sistemática de local para uma instalação


Podem também ser efectuadas análises de sensibilidade em relação a outras variáveis do estudo. Alterações na mão-de-obra, serviços públicos e necessidades da produção são exemplos de dados que podem estar sujeitos a variações. Por isso, adicionalmente, pode ser desejável apresentar à direcção análises de sensibilidade também em relação a estes factores (Silveira, 2006m).


10. Fazer a Selecção do Local

De acordo com os pressupostos do procedimento de Brown-Gibson, deve ser recomendado o local que tiver o maior valor da medida da localização. Os resultados da análise de sensibilidade, todavia, podem levar a direcção a recomendar que seja seleccionado outro local ou a realização de mais estudos. Não é invulgar verificar-se que o processo tem que ser repetido por terem sido definidos novos factores, terem sido sugeridos novos locais candidatos, as condições do negócio alteraram o valor atribuído a alguns factores ou por um conjunto de outras razões. Embora frustrante para o analista envolvido na realização do estudo, deve ser entendido que a finalidade do estudo é ajudar a direcção a tomar decisões bem pensadas.

No exemplo, a direcção pode decidir visitar os locais 1, 4 e 5 e tomar uma decisão com base numa reacção instintiva, particularmente porque a análise indicava que os locais estavam praticamente empatados (Silveira, 2006n).


Selecção de Local pela Teoria dos Conjuntos Difusos

A selecção do local para um hipermercado pode ser feita aplicando a teoria dos conjuntos difusos. Os atributos subjectivos de um local são expressos em termos qualitativos e, por isso, difíceis de incorporar numa análise para selecção do melhor local. A teoria dos conjuntos difusos pode converter as avaliações qualitativas em quantitativas, permitindo medir, efectivamente, as contribuições dos factores subjectivos.

Os critérios subjectivos são, normalmente, expressos em termos de «muito fraco», «fraco», «bom», «muito bom», «médio», «alto» e outros semelhantes. Com a teoria dos conjuntos difusos, estes termos são convertidos em avaliações quantitativas que, geralmente, têm uma forma triangular ou trapezoidal, com pesos diferentes.

Considere-se o problema da direcção de uma cadeia de hipermercados que tem de escolher um local para um novo hipermercado ou centro de distribuição, tendo que considerar vários factores.

Numa aplicação da técnica da lógica difusa, o primeiro passo é dividir os critérios em duas categorias: objectivos e subjectivos. O passo seguinte é afectar pesos aos critérios subjectivos. São, então, avaliados os diferentes locais de acordo com cada um dos critérios.

Os critérios objectivos podem ser avaliados independentemente dos decisores, porque os seus valores podem ser estimados com base em estudos de mercado ou económicos. Para assegurar que os critérios objectivos são compatíveis com a classificação dos subjectivos, tem que se dar uma forma adimensional aos valores objectivos.

São, então, calculados os índices de adequabilidade difusos para cada local e determinada a classificação final de cada local (Marco, 2006a).

Suponha-se que quatro directores vão escolher o local para um novo hipermercado. Três cidades, Alto (A), Baixo (B) e Centro (C), satisfazem os factores de localização críticos e, subsequentemente, vão ser avaliadas, usando os seguintes critérios:

C1. Acessibilidade e infra-estruturas urbanas
C2. Dimensão do comércio local
C3. Necessidade de hipermercado
C4. Poder de compra da população
C5. Condições climatéricas
C6. Investimento necessário para construir o hipermercado e empregar o pessoal necessário.

Os directores dividiram estes seis critérios do seguinte modo:.

Subjectivos:

C1. Acessibilidade e infra-estruturas urbanas
C2. Dimensão do comércio local
C3. Necessidade de hipermercado
C4. Poder de compra da população
C5. Condições climatéricas.

Objectivos:

C6. Investimento necessário para construir o hipermercado e empregar o pessoal necessário. Incluindo,
a. Custo de terreno
b. Custo do equipamento do hipermercado
c. Custo da mão de obra.


Determinação dos Pesos Relativos dos Critérios

Os pesos de cada critério de localização foram expressos em termos de «Muito Importante» (MI), «Importante» (I), «Normal» (N), «Fraco» (F) e «Muito Fraco» (MF). Pela teoria dos conjuntos difusos, estas avaliações qualitativas podem ser convertidas em avaliações quantitativas com forma triangular ou trapezoidal, com os seguintes pesos:


Atributo LinguísticoPeso Numérico

MF(0; 0; 0; 0,3)
F(0; 0,3; 0,3; 0,5)
N(0,2; 0,5; 0,5; 0,8)
I(0,5; 0,7; 0,7; 1)
MI(0,7; 1; 1; 1)


Cada director (Di) é considerado um perito em decisões e afecta uma classificação linguística a cada critério, mostrando a sua avaliação subjectiva da importância de cada critério:



D1D2D3D4

C1MIFNI
C2NMFIF
C3INIF
C4NIFN
C5FIFN
C6INMII


O valor agregado das importâncias atribuídas por cada director têm uma nova distribuição com um peso mínimo, dois valores modais e um máximo. Por exemplo, para C1, o limite inferior agregado das classificações de todos os directores, com base nas duas tabelas anteriores, é:

Limite inferior = (MI + F + N + I) / 4 = (0,7 + 0 + 0,2 + 0,5) / 4 = 0,35

Da mesma maneira, para o mesmo critério de decisão, os dois valores modais e o limite superior são:

1.º valor modal =
= (MI + F + N + I) / 4 = (1 + 0,3 + 0,5 + 0,7) / 4 = 0,625
2.º valor modal =
= (MI + F + N + I) / 4 = (1 + 0,3 + 0,5 + 0,7) / 4 = 0,625
Limite superior = (MI + F + N + I) / 4 = (1 + 0,5 + 0,8 + 1) / 4 = 0,825

Considerando as opiniões dos quatro directores, o peso de C1 tem, portanto, uma nova distribuição:

w1 = (0,35; 0,625; 0,625; 0,825)

De uma forma semelhante, os pesos dos outros critérios são:

w2 = (0,175; 0,375; 0,375; 0,65)
w3 = (0,3; 0,55; 0,55; 0,825)
w4 = (0,225; 0,5; 0,5; 0,775)
w5 = (0,175; 0,45; 0,45; 0,7)
w6 = (0,475; 0,725; 0,725; 0,95)

Seguidamente, os directores, vão avaliar cada cidade, relativamente a cada critério (Marco, 2006b).


Determinação da Avaliação Relativa de Cada Cidade em Relação a cada Critério Subjectivo

As avaliações de cada cidade, relativamente a cada critério, são expressas utilizando atributos linguísticos. Neste caso é possível, nestas classificações linguísticas, atribuir uma classificação entre duas principais, tais como «Entre muito pobre e pobre». As categorias e os respectivos pesos numéricos são os seguintes:


Atributo LinguísticoPeso Numérico

Muito pobre (MP)(0; 0; 0; 0,2)
Entre muito pobre e pobre (EMP e P)(0; 0,2; 0,2; 0,4)
Pobre (P)(0; 0,2; 0,2; 0,4)
Entre pobre e normal (EP e N)(0; 0,2; 0,5; 0,7)
Normal (N)(0,3; 0,5; 0,5; 0,7)
Entre normal e bom (EN e B)(0,3; 0,5; 0,8; 1)
Bom (B)(0,6; 0,8; 0,8; 1)
Entre bom e muito bom (EB e MB)(0,6; 0,8; 0,8; 1)
Muito bom (MB)(0,8; 1; 1; 1)


As avaliações das três cidades (A, B e C) são mostradas na tabela seguinte, para cada critério específico. Por exemplo AC1 representa a avaliação da cidade A, relativamente ao critério C1, acessibilidade e infra-estruturas urbanas.


D1D2D3D4

AC1MBNEB e MBEMP e P
BC1BEP e NEN e BN
CC1EB e MBPEN e BEP e N
AC2BNNP
BC2EN e BEP e NEN e BMB
CC2BBBEMP e P
AC3MBNMBEB e MB
BC3EP e NBBN
CC3PPEN e BP
AC4BMPBEP e N
BC4EN e BNPEN e B
CC4EP e NEN e BNB
AC5MPPMBB
BC5MBEMP e PNEN e B
CC5EN e BNEN e BP


Seguindo o mesmo procedimento que anteriormente, determinam-se os limites inferiores, dois modais e superiores dos valores das avaliações de cada local por cada critério. Por exemplo, para AC1, o limite inferior agregado das avaliações de todos os directores, com base nas tabelas anteriores, é:

Limite inferior = (MB + N + EB e MB + EMP e P) / 4 =
= (0,8 + 0,3 + 0,6 + 0) / 4 = 0,425.

De igual modo, para o mesmo local e critério associado, os dois limites modais e o superior são:

Limites modais = (MB + N + EB e MB + EMP e P) / 4 =
= (1 + 0,5 + 0,8 + 0,2) / 4 = 0,625
Limite superior = (MB + N + EB e MB + EMP e P) / 4 =
= (1 + 0,7 + 1 + 0,4) / 4 = 0,775

Definindo Sij como a avaliação do local i pelo critério j e efectuando cálculos semelhantes, obtém-se:

SAC1 = (0,425; 0,625; 0,625; 0,775)
SBC1 = (0,30; 0,50; 0,65; 0,85)
SCC1 = (0,225; 0,425; 0,575; 0,775)

SAC2 = (0,30; 0,50; 0,50; 0,70)
SBC2 = (0,35; 0,55; 0,775; 0,925)
SCC2 = (0,45; 0,65; 0,65; 0,85)

SAC3 = (0,625; 0,825; 0,825; 0,925)
SBC3 = (0,375, 0,575, 0,65, 0,85)
SCC3 = (0,075; 0,275; 0,35; 0,55)

SAC4 = (0,30; 0,45; 0,525; 0,725)
SBC4 = (0,225; 0,425; 0,575; 0,775)
SCC4 = (0,30; 0,50; 0,65; 0,85)

SAC5 = (0,35; 0,50; 0,50; 0,65)
SBC5 = (0,35; 0,55; 0,625; 0,775)
SCC5 = (0,225; 0,425; 0,575; 0,775)

É necessário considerar, em seguida, o critério objectivo dos custos (Marco, 2006c).


O Custo como Critério Objectivo

Considere-se, agora, o critério objectivo do custo. Tem-se, novamente, quatro valores para cada localização possível, representando estimativas do custo. Por exemplo, para a cidade A, o custo do terreno fica em 28, 30, 40 ou 42 UM. As estimativas dos custos do terreno (t1), equipamento (t2), mão de obra (t3), e total (ti = t1 + t2 + t3), para as três cidades, são as seguintes:


CustosABC

Terreno (t1)(28, 30, 40, 42)(18, 20, 25, 27)(32, 32, 32, 32)
Equipa/ (t2)(15, 15, 15, 15)(16, 18, 20, 22)(16, 18, 20, 22)
Mão de Obra (t3)(35, 35, 35, 35)(24, 25, 25, 26)(24, 26, 28, 30)
Total (ti)(78, 80, 90, 92)(58, 63, 70, 75)(72, 76, 80, 84)


Para a cidade A, o limite inferior do custo total é a soma das estimativas de menor custo, 28 + 15 + 35 = 78. Os custos totais são, então, invertidos e expressos em percentagem. Podem, assim, ser convertidos em classificações relativas, com o custo mais alto a ocupar o último lugar e com valores superiores à unidade. Os valores para cada cidade são os indicados na segunda coluna da tabela seguinte. Para a cidade A os valores e respectiva ordenação são: 100 / 92 = 1,09; 100 / 90 = 1,11; 100 / 80 = 1,25; 100 / 78 = 1,28. Os totais, na última linha, são a soma dos valores menores, intermédios e maiores de cada cidade e correspondem à distribuição do critério objectivo. Por exemplo, 1,09 + 1,33 + 1,19 = 3,61 é o menor valor.


Cidade100 / tiSiC6

A(1,09; 1,11; 1,25; 1,28)(0,25; 0,27; 0,33; 0,36)
B(1,33; 1,43; 1,59; 1,72)(0,30; 0,34; 0,42; 0,48)
C(1,19; 1,25; 1,32; 1,39)(0,27; 0,30; 0,35; 0,38)
Total(3,61; 3,79; 4,15; 4,40)


Dividindo o valor, calculado anteriormente, invertido do custo menor, intermédios e maior, de cada cidade, pelo valor menor, intermédios e maior, respectivamente, da distribuição do critério objectivo, obtém-se a distribuição da classificação final das cidades, para o critério C6, SiC6 indicada na última coluna da tabela acima. Para o menor valor do custo da cidade A: 1,28 / 3,61 = 0,36.

Para concluir o procedimento, falta calcular o índice de adequabilidade difuso que permite determinar a classificação final de cada cidade (Marco, 2006d).


Índice de Adequabilidade Difuso e Classificação Final

Para determinar o índice de adequabilidade difuso (Fi) para cada local (i), acha-se a média do produto da avaliação de cada local i por cada critério j (Sij) pelo peso de cada critério (wCj):

Fi = (1/k) [(SiC1 wCj) + (SiC2 wC2) + (SiC3 wC3) + (SiC4 wC4) + (SiC5 wC5) + (SiC6 wC6)],

onde k = 6, é o numero de critérios que estão a ser usados na avaliação.

Por exemplo, para a cidade A, tem-se:

FA = (1/6) [(0,425; 0,625; 0,625; 0,775) (0,35; 0,625; 0,625; 0,825) + (0,30; 0,50; 0,50; 0,70) (0,175; 0,375; 0,375; 0,65) + (0,625; 0,825; 0,825; 0,925) (0,3; 0,55; 0,55; 0,825) + (0,30; 0,45; 0,525; 0,725) (0,225; 0,5; 0,5; 0,775) + (0,35; 0,50; 0,50; 0,65) (0,175; 0,45; 0,45; 0,7) + (0,25; 0,27; 0,33; 0,36) (0,475; 0,725; 0,725; 0,95)]

O limite inferior do índice de adequabilidade difuso para a cidade A é, portanto:

Limite inferior = (1/6) (0,425 x 0,35 + 0,30 x 0,175 + 0,625 x 0,30 + 0,30 x 0,225 + 0,35 x 0,175 + 0,248 x 0,47) = 0,11

1.º limite modal = (1/6) (0,625 x 0,625 + 0,5 x 0,375 + 0,825 x 0,55 + 0,45 x 0,5 + 0,5 x 0,45 + 0,26 x 0,725) = 0,28

2.º limite modal = (1/6) (0,625 x 0,625 + 0,5 x 0,375 + 0,825 x 0,55 + 0,525 x 0,5 + 0,5 x 0,45 + 0,33 x 0,725) = 0,29

Limite superior = (1/6) (0,775 x 0,825 + 0,7 x 0,65 + 0,925 x 0,825 + 0,725 x 0,775 + 0,65 x 0,70 + 0,36 x 0,95) = 0,54

Para as outras duas cidades, os cálculos efectuam-se da mesma maneira, obtendo-se os valores do índice de adequabilidade difuso seguintes:

FA = (0,11; 0,28; 0,29; 0,54)
FB = (0,09; 0,26; 0,32; 0,60)
FC = (0,07; 0,22; 0,27; 0,54)

Para obter a classificação final de cada cidade somam-se os valores do índice de adequabilidade difuso. Por exemplo, a classificação final da cidade A é:

A = 0,11 + 0,28 + 0,29 + 0,54 = 1,21

Do mesmo modo, obtêm-se as classificaçõs finais das outras duas cidades. donde:

A = 1,21
B = 1,27
C = 1,10

A cidade B é a que tem o valor mais elevado e, por isso, é o local escolhido (Marco, 2006e).


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