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V. Planeamento e Projecto de Hipermercados (Continuação)


Equipamentos para Hipermercados

A Avedol - Indústria de estantes e expositores, produz uma gama bastante variada de equipamentos para hipermercados. O catálogo, disponível na Web, mostra desenhos e fotos dos produtos, com as respectivas dimensões e características (Ferrão, 2006c).

Estantes murais (só com uma frente):


ModeloAltura × Profundidade × LarguraNúmero × Profundidade das prateleirasNúmero × Altura entre prateleiras e Tipos de forros

----------------------------------- (mm) -----------------------------------
1850-501-10001 850 × 500 × 1 0005 × 5004 × 420
lisos
2060-501-10002 060 × 500 × 1 0005 × 5001 × 210 + 4 × 420
lisos
2270-501-10002 270 × 500 × 1 0005 × 5005 × 420
lisos
1850-502-10001 850 × 500 × 1 0001 × 500 + 4 × 4004 × 420
lisos
2060-502-10002 060 × 500 × 1 0001 × 500 + 5 × 4001 × 210 + 4 × 420
lisos
2270-502-10002 270 × 500 × 1 0001 × 500 + 5 × 4005 × 420
lisos
1850-503-10001 850 × 500 × 1 0001 × 500 + 3 × 4004 × 420
lisos
2060-503-10002 060 × 500 × 1 0001 × 500 + 4 × 4001 × 210 + 4 × 420
lisos
2270-503-10002 270 × 500 × 1 0001 × 500 + 4 × 4005 × 420
lisos
1850-504-10001 850 × 500 × 1 0001 × 500 + 2 × 4002 × 420 + 2 × 420
perfurados
2060-504-10002 060 × 500 × 1 0001 × 500 + 2 × 4001 × 210 + 2 × 420
lisos +
2 × 420 perfurados
2270-504-10002 270 × 500 × 1 0001 × 500 + 2 × 4003 × 420 + 2 × 420
perfurados
1850-505-10001 850 × 500 × 1 0001 × 500 + 1 × 4001 × 420
lisos +
3 × 420 perfurados
2270-505-10002 270 × 500 × 1 0001 × 500 + 1 × 4002 × 420
lisos +
3 × 420 perfurados



A Finocorte, empresa de fornecimento de equipamentos e serviços para supermercados, tem uma gama de produtos que inclui:
estantes (gôndolas), mesas de saída (check-out's), expositores de frutas, legumes e verduras (F.L.V.).

São dadas dimensões e outras características desses equipamentos com imagens de exemplos de aplicação para os modelos comercializados (Ferrão, 2006d).

Estantes centrais (duas frentes) (Ferrão, 2006e):


ModeloAltura × Profundidade × LarguraNúmero × Profundidade das prateleirasNúmero × Altura entre prateleiras e Tipos de forros

----------------------------------- (mm) -----------------------------------
1430-501-10001 430 × 500 × 1 0008 × 5006 × 420
lisos
1430-505-10001 430 × 500 × 1 0002 × 500 + 2 × 4002 × 420
lisos +
4 × 420 perfurados
1640-503-10001 640 × 500 × 1 0002 × 500 + 4 × 4002 × 210 + 6 × 420
lisos
1430-502-10001 430 × 500 × 1 0002 × 500 + 8 × 4006 × 420
lisos
1640-501-10001 640 × 500 × 1 0008 × 5002 × 210
lisos +
6 × 420 perfurados
1640-504-10001 640 × 500 × 1 0002 × 500 + 4 × 4002 × 210 + 4 × 420
lisos +
2 × 420 perfurados
1430-503-10001 430 × 500 × 1 0002 × 500 + 6 × 4006 × 420
lisos
1640-502-10001 640 × 500 × 1 0002 × 500 + 8 × 4002 × 210 + 6 × 420
lisos
1640-505-10001 640 × 500 × 1 0002 × 500 + 2 × 4002 × 210 + 2 × 420
lisos +
4 × 420 perfurados
1430-504-10001 430 × 500 × 1 0002 × 500 + 4 × 4004 × 420
lisos +
2 × 420 perfurados



Mesas de saída:


Modelo Infinity esq.Altura ×
Profundidade ×
Largura

---------- (mm) ----------
F1900 estática855 × 1 100 × 1 900
Lt2100 tapete855 × 1 100 × 2 100
Tt2100 tapete855 × 1 100 × 2 100
Ft2100 tapete855 × 1 100 × 2 100
T1900 estática855 × 1 100 × 1 900
L1900 estática855 × 1 100 × 1 900
Tandem T3150 (L1900+T1900)855 × 1 100 × 3 150



Carros de compras (Ferrão, 2006f):


ModeloAltura ×
Profundidade ×
Largura

---------- (mm) ----------
Auto-serviço 70L s/ porta bebé1 000 × 760 × 475
Auto-serviço 90L c/ porta bebé1 030 × 760 × 475
Auto-serviço 110L c/ porta bebé1 030 × 830 × 475
Auto-serviço 180L s/ porta bebé1 015 × 960 × 600
Auto-serviço 210L s/ porta bebé1 015 × 1 030 × 600
Cash 6581 043 × 1 221 × 670
Bricolage 650940 × 970 × 575



A Fridouro é uma empresa portuguesa que se dedica ao comércio de equipamentos para o ramo da hotelaria. A empresa comercializa, instala, faz a manutenção e dá assistência a uma vasta gama de equipamentos de frio, entre os quais ilhas frigoríficas e expositores de vinhos (Ferrão, 2006g).

Ilhas frigoríficas


ModeloAltura ×
Profundidade ×
Largura
Capacidade

---------- (mm) ------------ (l) --
Cristal 180 WP1 025 × 850 × 1 014172
Cristal 180 WN1 025 × 850 × 1 014172
Gondola K 25 OS880 × 1 034 × 2 53465
Gondola K 20 OS880 × 1 034 × 2 034518
Gondola K 15 OS880 × 1 034 × 1 534380



Expositores de vinhos refrigerados


ModeloAltura ×
Profunfidade ×
Largura
Capacidade

---------- (mm) ----------
USD 374 GD1 840 × 635 × 595372 litros
ARVG3201 930 × 650 × 62090 a 95 garrafas
LSC-3201 463 × 623 × 60060 a 320 garrafas
UDVC 1370 PV1 840 × 635 × 595372 litros
BC 123 BL840 × 535 × 526123 litros



Expositores, produzidos pela Avedol - Indústria de estantes e expositores, essencialmente utilizados para dar maior destaque ao produto.


ModeloAltura ×
Profundidade ×
Largura

---------- (mm) ----------
Expositor A1600 × 230 × 190
Expositor A2330 × 200 × 140
Expositor A3650 × 160 × 120
Expositor Q1 600 × 450 × 580
Expositor tubo011 660 × 410 × 500
Expositor tubo021 660 × 450 × 500
Expositor tubo031 660 × 410 × 500
Expositor tubo041 660 × 450 × 500
Expositor tubo051 600 × 450 × 580
Expositor balcão rotativo01400 × 300 × 500
Expositor balcão rotativo03400 × 150 × 300
Expositor checkout 9001 400 × 500 × 900



Expositores neutros / quentes de bancada, utilizados nas zonas de pastelaria, padaria e pizzaria, comercializados pela Fridouro (Ferrão, 2006h).


ModeloAltura x
Profundidade x
Largura
Tipo

---------- (mm) ----------
ECC195 × 370 × 1 020Neutro
EO235 × 210 × 1 000Neutro
VEM 510 Inox200 × 350 × 500Neutro
VEM 520 Inox340 × 350 × 500Neutro
CT4C235 × 385 × 810Quente
CTEE470 × 600 × 1 150Quente
VEC 520410 × 350 × 500Quente
RIT610 × 470 × 470Quente



Layout

Num artigo da SEBRAE-SP (s.d.) explica-se como deve ser organizado o layout de uma loja, dando alguns exemplos para o caso de um supermercado, válidas para um hipermercado. São feitas recomendações muito importantes sobre a entrada, espaço, circulação, sinalização, exposição dos produtos, área de vendas, armazém, segurança e, ainda, sobre a fachada, montras, prateleiras, caixas, expositores, balcões, sanitários e escritório (Eva, 2006).

O Guia Log (s.d. a) dispõe de um artigo onde são dadas algumas «dicas» sobre estruturas para armazéns pré-fabricados e características das paletes de madeira. Um outro artigo do Guia Log (s.d. b) lista medidas de veículo urbano de carga (VUC), plataformas para carga e descarga, carroçarias, contentores e paletes, assim como capacidades de vários tipos de meios de transporte de carga (Eva, 2006).

Na primeira coluna da tabela seguinte podem ser encontradas ligações a layouts de centros de distribuição de áreas de negócio e classes de artigos de uma rede de hipermercados, assim como layouts de centros de distribuição de empresas fornecedoras de hipermercados. Na segunda coluna são indicadas as referências dos artigos publicados sobre esses layouts, com ligação às respectivas páginas na Web. Na terceira e última coluna são indicados os nomes dos alunos do ano lectivo de 2003/04, da disciplina de Planeamento e Projecto de Instalações, do curso de licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial, da Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade Nova de Lisboa, que elaboraram um conjunto de páginas Web sobre os mesmos layouts, no âmbito dos trabalhos da disciplina, com ligação à página criada por cada um deles (Pereira, L., 2006a).



Layouts de Centros de Distribuição

Áreas de Negócio e Classes de ArtigosReferênciaAluno

Acessórios de ModaDesign Plans & Ideas, Março 2002Duarte
Acessórios de ModaDesign Plans & Ideas, Novembro 2001P. Santos
ArmazémDesign Plans & Ideas, Novembro 2002Piteira
Artigos DesportivosDesign Plans & Ideas, Novembro 2001Courinha
ComputadoresDesign Plans & Ideas, Julho 2001Lopes
CrossdockingDesign Plans & Ideas, Julho 2001Sousa
Electrónica de ConsumoDesign Plans & Ideas, Julho 2002A. Santos
Encomendas pelo CorreioDesign Plans & Ideas, Novembro 2001Bento
Encomendas por CatálogoDesign Plans & Ideas, Julho 2002Neves
Estratégias de PickingCentro de Estudos em LogísticaTeixeira
Higiene e BelezaDesign Plans & Ideas, Março 2001Araújo
Livros e EntretenimentoDesign Plans & Ideas, Março 2001Fidalgo
MerceariasDesign Plans & Ideas, Julho 2002Neves
Peças AutoDesign Plans & Ideas, Julho 2002Pacheco
Secção de Peças para AutomóvelAbbott et al., 2003Dias
VestuárioDesign Plans & Ideas, Março 2002B. Santos
VestuárioDesign Plans & Ideas, Março 2002Pereira
VestuárioDesign Plans & Ideas, Novembro 2001Miguel

Layouts de FornecedoresReferênciaAluno

Distribuição de calçadoDesign Plans & Ideas, Novembro 2002Herédia
Distribuição de consumíveis a retalhoDesign Plans & Ideas, Julho 2001Silva
Equipamentos de IluminaçãoDesign Plans & Ideas, Março 2001Henriques
Vendas pela InternetDesign Plans & Ideas, Novembro 2002Gameiro
Vendas pela InternetDesign Plans & Ideas, Março 2001Camacho
VestuárioDesign Plans & Ideas, Julho 2001Meireles



Selecção do Tipo de Layout por Análise do Ponto de Equilíbrio

A Task Masters Lda. fabrica produtos para segurança. A gestão está a considerar a opção de construir um novo edifício para satisfazer o que parce ser um aumento sustentado da procura de algemas em algumas cidades grandes. A gestão tem que optar entre comprar as algemas a outra empresa e usar o novo edifício para testes de controlo de qualidade, pintura do logotipo da empresa, embalagem e similares; ou usar o novo edifício para produção com um layout do tipo produto ou processo (Olsen, 1968).

Para ajudar na decisão, foi recolhida a seguinte informação


AlternativasCustos fixosCusto unitário*

- (UM / ano) ---- (UM) ---
Comprar50 00010
Produção com layout tipo processo75 0007
Produção com layout tipo produto110 0004

* Linear até às 50 000 unidades por ano, o valor máximo previsto para a procura


Para resolver este problema, começa-se por determinar as equações que exprimem o custo total (yi) de cada alternativa (i), em função da quantidade produzida (x):

y1 = 50 000 + 10 x
y2 = 75 000 + 7 x
y3 = 110 000 + 4 x

Onde 1 é a alternativa de comprar; 2, produzir com um layout tipo processo; e 3, produzir com um layout tipo produto.

As três equações acima podem ser representadas graficamente, como se mostra na Figura 5.29 dado que os menores custos se encontram nos segmentos de recta mais baixos, os pontos de equilíbrio são na intersecção das equações de y1 com y2 e y2 com y3.

Figura 5.29. Relação entre o custo e a quantidade produzida anualmente para os layouts alternativos


O valor de x na intersecção entre y1 e y2 pode ser obtido resolvendo a equação

50 000 + 10 x = 75 000 + 7 x

de onde x = 8 33(3) unidades / ano

O valor de x na intersecção entre y2 e y3 é dado por

75 000 + 7 x = 110 000 + 4 x

portanto, x = 11 66(6) unidades / ano.

Pode, então, concluir-se que para:

x ≤ 8 33(3) unidades / ano, a alternativa de menor custo é comprar a outra empresa; para

8 33(3) ≤ x ≤ 11 66(6) unidades / ano, produção com um layout tipo processo; e para

x ≥ 11 66(6) unidades / ano, produção com um layout tipo produto (Pereira, L., 2006i).


Systematic Layout Planning

A Figura 5.30 mostra um resumo de um projecto realizado segundo o Systematic Layout Planning (SLP). A Fase I corresponde à determinação da localização da área a ser utilizada, que poderá estar na parte norte do edifício da fábrica (X), ao longo do lado sul (Y) ou num edifício novo (Z).


Figura 5.30. Exemplo esquemático e condensado do SLP
(carregar com o cursor na figura para ver em tamanho grande)


Antes de tomar qualquer decisão sobre uma das três alternativas, o projectista deve ter uma ideia aproximada de como as novas instalações ficariam em cada um desses locais. Ou seja, durante a fase de localização, os seus estudos penetram nos domínios da Fase II.

Na Fase II, o projectista deve ter em mãos todo o conjunto de informações básicas, provavelmente já obtidas na fase anterior mas sem o grau de detalhe agora necessário. A figura mostra alguns dados utilizados na Fase II: projecto do produto, previsão das vendas, análise da composição dos produtos, listas dos equipamentos, listas das operações, previsão de futuras mudanças nos produtos e uma lista dos serviços necessários.

Na posse desses dados, o projectista faz a análise do fluxo de materiais e estabelece as inter-relações de serviços que, combinados, fornecem o diagrama de fluxos e/ou inter-relações.

O próximo passo é a determinação das necessidades de espaço que, balanceados em relação à disponibilidade de espaço e integrados no diagrama anterior, possibilitam a construção do diagrama de inter-relações de espaços. Neste ponto, a partir das considerações de mudança e das limitações práticas, passa-se ao ajuste do diagrama de inter-relações de espaços. Esses ajustes levam a várias configurações de blocos alternativas, que devem ser avaliadas segundo custos e factores intangíveis a fim de se chegar a uma configuração geral.

Durante a Fase III, cada área definida na fase anterior é tratada segundo o mesmo modelo de procedimentos. Nesta altura, a localização já deve ter sido seleccionada e o projectista pode proceder à configuração detalhada com conhecimento sobre factores de construção, localização de colunas, posicionamento de corredores principais e disposição dos serviços.

A partir da aprovação da configuração detalhada de cada área, o projecto passa à fase de implantação (Pereira, L., 2006d).


SLP de Unidade Produtiva

A empresa Muitos Produtos Lda. fabrica vários produtos. No processamento requerido pelos produtos estão envolvidos seis departamentos. Na Tabela 5.18 é apresentado um resumo das sequências de processamento necessárias para os 10 principais produtos e os volumes das produções mensais.


Tabela 5.18. Sequências e volumes de produção

ProdutoSequência de processamentoProdução mensal

1A B C D E F800
2A B C B E D C F1 000
3A B E F600
4A B C E B C F2 000
5A C E F1 500
6A B C D E F400
7A B D E C B F2 000
8A B C B D B E B F2 500
9A B C D F800
10A B D E F1 000



Na Tabela 5.19 são apresentadas as áreas necessárias para cada departamento.


Tabela 5.19. Áreas dos departamentos

DepartamentoÁrea

- (ft2) -
A1 000
B1 200
C800
D1 500
E2 500
F1 500



Com base nos dados da Tabela 5.18 constrói-se a carta de - para (Tabela 5.20), somando os valores dos volumes movimentados de uma secção para outra:


DepartamentosMovimentações

A para B800 + 1 000 + 600 + 2 000 + 400 + 2 000 + 2 500 + 800 + 1 000 = 11 100
B para C800 + 1 000 + 2 000 + 2 000 + 400 + 2 500 + 800 = 9 500
B para D2 000 + 2 500 + 1 000 = 5 500
B para E1 000 + 600 + 2 500 = 4 100
B para F2 000 + 2 500 = 4 500
C para B1 000 + 2 000 + 2 500 = 5 500
C para D800 + 400 + 800 = 2 000
C para E2 000 + 1 500 = 3 500
C para F1 000 + 2 000 = 3 000
D para E800 + 400 + 2 000 + 1 000 = 4 200
E para B2 000 + 2 500 = 4 500
E para F800 + 600 + 1 500 + 400 = 3 300



Tabela 5.20. Carta de - para

de - paraBCDEF

A11 1001 500
B9 5005 5004 1004 500
C5 5002 0003 5003 000
D2 5001 0004 200800
E4 5002 0001 0003 300



A partir da carta de - para, resume-se a informação numa carta de movimentações entre os departamentos, apresentada na Figura 5.31.


Figura 5.31. Tabela de movimentações entre departamentos


Com a tabela de movimentações construída, classifica-se a intensidade do fluxo entre os departamentos em cinco classes; A, E, I, O, U por ordem decrescente de importância (Figura 5.32):


Figura 5.32. Classificação do fluxo


Com o fluxo classificado por intensidade, pode-se, então, construir a carta de inter-relações (Pereira, L., 2006j) (Figura 5.33).


Figura 5.33. Carta de inter-relações


Com a carta de inter-relações, constrói-se o diagrama de inter-relações. Primeiro, constrói-se o diagrama com as relações do tipo A (Figura 5.34).


Figura 5.34. Diagrama com duas relações do tipo A


Em seguida, constrói-se o diagrama com as relações do tipo A e do tipo E (Figura 5.35), fazendo os rearranjos necessários.


Figura 5.35. Diagrama com duas relações do tipo A e duas do tipo E


No terceiro passo, constrói-se o diagrama com as relações do tipo A, E e I (Figura 5.36), fazendo os rearranjos necessários.


Figura 5.36. Diagrama com duas relações do tipo A, duas do tipo E e 6 do tipo I


No quarto e último passo, é construído o diagrama de inter-relações (Figura 5.37), fazendo, novamente, os rearranjos necessários.


Figura 5.37. Diagrama de inter-relações


Com o diagrama de inter-relações com uma disposição dos departamentos satisfatória, desenha-se o diagrama de inter-relações de espaços, tendo em conta os espaços necessários e o espaço disponível que, neste caso, são iguais. O resultado é apresentado na Figura 5.38.


Figura 5.38. Diagrama de inter-relações de espaços à escala 1 : 304,8 (1 ft = 1 mm)


Não havendo nenhumas considerações de mudança nos dados, a limitação prática é que para construir uma instalação com os departamentos nesta disposição, é necessário um espaço de 117 × 113 = 13 221 ft2, enquanto a soma das áreas de todos os departamentos é 8 000 ft2. Há um grande desperdício de espaço e um perímetro irregular, sinónimo de custos mais elevados de manutenção. Condicionando a razão entre as dimensões (L e A) do departamento C a não ser superior a 2, procede-se da seguinte forma:

L × A = 800 ft2

com

L = largura do departamento C

A = altura do departamento C

Então, de

2 A × A = 800

obtém-se:

A = 20 ft e L = 800 / 20 = 40 ft

As dimensões dos outros departamentos são determinadas pela seguinte ordem:
  1. C
  2. B
  3. A
  4. D
  5. F
  6. E
Para que os departamentos E e F fiquem com a mesma largura, faz-se:

f = altura do departamento F

e = altura do departamento E

l = largura comum ao dois departamentos E e F

Resolvendo o sistema de equações:



Um layout alternativo é apresentado na Figura 5.39.


Figura 5.39. Um layout final


Este layout não deve ser tomado como único, mas sim como uma de várias alternativas de layouts para serem avaliados, posteriormente (Pereira, L., 2006k).


Circulação e Estacionamento Automóvel nos Hipermercados

O Conselho de Ministros resolveu, a 13 de Abril de 1995, ratificar o Plano Director aprovado pela Assembleia Municipal de Portimão, em 7 de Outubro de 1994, excluindo de ratificação o artigo 63.º do Regulamento do Plano. No n.º 1 do artigo 48.º daquele regulamento, são definidas as regras a que ficam sujeitas a circulação e estacionamento automóvel nos espaços urbanos e urbanizáveis, nomeadamente, na alínea 7), nos hipermercados.

Nos hipermercados com área bruta superior a 2 500 m² e inferior ou igual a 4 000 m² é obrigatória a existência de uma área de estacionamento no interior do lote equivalente a cinco lugares de estacionamento, para veículos ligeiros, por cada 100 m² de área útil de vendas e mais de um lugar de estacionamento, para veículo pesado, por cada 500 m² de área bruta de construção destinada ao armazenamento de produtos;

Nos hipermercados com superfície bruta superior a 4 000 m² é obrigatória a existência de área de estacionamento no interior do lote, cuja dimensão deverá ser definida por estudo específico a apresentar pelo promotor, nos termos legais em vigor, nunca podendo ser inferior à estabelecida na alínea 6), para edifícios e áreas destinados a comércio retalhista.

Em todas as situações, e independentemente da necessidade de dar cumprimento ao estabelecido na Lei n.º 12/2004 de 30 de Março, é obrigatória a apresentação de um estudo de tráfego, contendo, designadamente, elementos que permitam avaliar: a acessibilidade do local em relação ao transporte individual; a capacidade das vias envolventes; a capacidade de estacionamento do próprio lote, do empreendimento e nas vias que constituem a sua envolvente imediata; e o funcionamento das operações de carga e de descarga.

A Lei n.º 12/2004 de 30 de Março estabelece o regime de autorização a que estão sujeitos a instalação e a modificação de estabelecimentos comerciais a retalho em livre serviço e revogou legislação anterior (Godinho, 2006).


Referências


CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter - Supply Chain Management: Strategy, Planning, and Operation, 2.ª ed. Upper Saddle River, NJ, Pearson International Editions, 2004.

EVANS, James R.; MINIEKA, Edward - Optimization Algorithms For Networks and Graphs. 2.ª ed., Nova Iorque, Marcel Dekker, 1992.

Finocorte, São Paulo. Consultado a 10 de Abril de 2006.

FRANCIS, Richard L.; WHITE, John A. - Facility Layout and Location: An Analytical Approach. Englewood Cliffs, NJ, Prentice Hall, 1974.

FRANCIS, Richard L. et al. - Facility Layout and Location: An Analytical Approach, 2.ª ed., Englewood Cliffs, NJ, Prentice Hall, 1992.

GUIALOG - Dicas. Consultado a 21 de Março de 2006 a.

GUIALOG - Medidas e Capacidades de Equipamentos e Acessórios. Consultado a 21 de Março de 2006 b.

LEVY, Michael; WEITZ, Barton A. - Retailing Management, 5.ª ed, Boston, McGraw-Hill Irwin, 2004.

MARTINICH, Joseph S.Production and Operations Management: An Applied Modern Approach. Nova Iorque, John Wiley & Sons, 1997.

MUTHER, Richard – Planejamento do Layout: Sistema SLP. São Paulo, Edgar Blücher, 1978.

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